sábado, abril 28

Ainda somos os mesmos...


Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que
aprendi nos discos


Quero lhe contar como eu vivi e tudo que aconteceu
comigo



Viver é melhor que sonhar, eu sei que o amor é uma
coisa boa




Mas também sei que qualquer canto é menor do que a
vida de qualquer pessoa



Por isso cuidado meu bem, há perigo na esquina



Eles venceram e o sinal está fechado prá nós que somos
jovens



Para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua



É que se fez o seu braço, o seu lábio e a sua voz



Você me pergunta pela minha paixão



Digo que estou encantada com uma nova invenção



Eu vou ficar nesta cidade, não vou voltar pro sertão



Pois vejo vir vindo no vento o cheiro da nova estação



Eu sei de tudo na ferida viva do meu coração



Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento, gente
jovem reunida




Na parede da memória essa lembrança é o quadro que dói
mais



Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo
que fizemos



Ainda somos os mesmos e vivemos...


Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais



Nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não
enganam não



Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém



Você pode até dizer que 'eu tô por fora, ou então que
eu tô inventando'



Mas é você que ama o passado e que não vê



É você que ama o passado e que não vê



Que o novo sempre vem



Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova
consciência e juventude



Tá em casa guardado por Deus contando vil metal



Minha dor (e delícia!) é perceber que apesar de termos feito tudo,
tudo, tudo que fizemos



Nós ainda somos os mesmos e vivemos...


Ainda somos os mesmos e vivemos...


Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais!



Elis Regina
Imagem retirada do google.com.br

Eu tenho andado tão sozinha ultimamente


Que nem vejo em minha frente


Nada que me dê prazer


Sinto cada vez mais longe a felicidade


Vendo em minha mocidade


Tantos sonhos perecer


Eu queria ter na vida simplesmente


Um lugar de mato verde


Pra plantar e pra colher


Ter uma casinha branca de varanda


Um quintal, uma janela


Para ver o sol nascer


Ás vezes saio a caminhar pela cidade


Á procura de amizade


Vou seguindo a multidão


Mas me retraio olhando em cada rosto


Cada um tem seus mistérios


Seu sofrer, sua ilusão


Eu queira ter na vida ...
Maria Bethânia
Imagem: www.tuliodiasartes.kit.net

Tente outra vez...


"Veja


Não diga que a canção está perdida


Tenha em fé em Deus, tenha fé na vida


Tente outra vez


Beba


Pois a água viva ainda está na fonte


Você tem dois pés para cruzar a ponte


Nada acabou


Tente


Levante sua mão sedenta e recomece a andar


Não pense que a cabeça agüenta se você parar,


Há uma voz que canta, uma voz que dança, uma voz que gira


Bailando no ar


Queira


Basta ser sincero e desejar profundo


Você será capaz de sacudir o mundo, vai


Tente outra vez


Tente

E não diga que a vitória está perdida


Se é de batalhas que se vive a vida


Tente outra vez..."


Fábio Júnior

Imagem retirada de: www.skyscrapercity.com

XXVIII Congresso da SOCESP




Mensagem do Presidente do Congresso

Prezado Colega,



Seja bem-vindo ao XXVIII Congresso da SOCESP que, pela primeira vez, em sua história, está sendo realizado na capital paulista!


Você já está participando de um congresso dinâmico e cheio de informações científicas relevantes. Nestes três dias, estarão reunidos mais de quatro mil cardiologistas brasileiros, debatendo os últimos avanços da especialidade, bem como a produção científica nacional. Serão realizadas mais de 150 atividades simultâneas, no ITM-Expo e no Maksoud Plaza, abordando das mais recentes descobertas a temas da prática diária.


Também serão apresentados cerca de 400 temas livres, expressão da produção científica, principalmente, do estado de São Paulo. Recebemos um número recorde de trabalhos e de pré-inscrições, o que confirma a posição de destaque que o congresso consolidou no cenário nacional e contribui ainda mais para o alto nível da programação.


O Congresso da SOCESP, além de um importante momento de atualização profissional, permite a confraternização entre os colegas. Diante disso, convido todos a participarem da festa de encerramento que acontecerá no dia 30 de Abril, no Tom Brasil.


Aproveito para agradecer o empenho e a dedicação da Comissão Científica, coordenada pelo Dr. Antonio Carlos C Carvalho e pelo Dr. Luiz Antonio Machado César, que desenvolveu um programa em sintonia com as expectativas dos cardiologistas de todo país.


Agradeço também o trabalho da Comissão de Temas Livres, coordenada pelo Dr. Luiz Alberto Piva Mattos, que teve a responsabilidade de selecionar os melhores para apresentação.


Agradeço ainda o esforço e a dedicação da Diretoria Executiva, formada pelos médicos Ari Timerman, Beatriz Matsubara, Ibraim Masciarelli Pinto, João Manoel Rossi Neto, Ricardo Pavanello, Rui Fernando Ramos, Silvia Lage Carlos Gun e João Manoel Rossi Neto, que cuidaram para que o ITM-Expo e São Paulo estivessem à altura deste importante evento médico.


À diretoria da SOCESP meu muito obrigado por confiar a mim a missão de presidir a vigésima oitava edição da mais importante atividade científica de nossa Sociedade.
Obrigado pela presença!

Dr. Leopoldo Soares PiegasPresidente do Congresso






domingo, abril 22

Carlos Drummond de Andrade...


"Amar o perdido deixa confundido este coração.


Nada pode o ouvido contra o sem sentido apelo do não.


As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão.


Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão."


Imagem retirada do blog: noinfinitodasaguas.blogs.sapo.pt

Te vejo errando e isso não é pecado,


Exceto quando faz outra pessoa sangrar


Te vejo sonhando e isso dá medo


Perdido num mundo que não dá pra entrar


Você está saindo da minha vida


E parece que vai demorar


Se não souber voltar, ao menos mande notícias


'Cê acha que eu sou louca


Mas tudo vai se encaixar


Tô aproveitando cada segundo


Antes que isso aqui vire uma tragédia


E não adianta nem me procurar


Em outros timbres, outros risos


Eu estava aqui o tempo todo


Só você não viu


E não adianta nem me procurar


Em outros timbres, outros risos


Eu estava aqui o tempo todo


Só você não viu


Você tá sempre indo e vindo, tudo bem


Dessa vez eu já vesti minha armadura



E mesmo que nada funcione


Eu estarei de pé, de queixo erguido


Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante


Tô aproveitando cada segundo


Antes que isso aqui vire uma tragédia


E não adianta nem me procurar


Em outros timbres, outros risos


Eu estava aqui o tempo todo


Só você não viu


E não adianta nem me procurar


Em outros timbres, outros risos


Eu estava aqui o tempo todo


Só você não viu


Só por hoje não quero mais te ver


Só por hoje não vou tomar a minha dose de você


Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam


E essa abstinência uma hora vai passar...

Na sua estante - Pitty

























sábado, abril 14

Labirinto de Fogo



Sou como santa e seus sete demônios,

Equilíbrio, presteza, confusão, incerteza,

Um anjo de gelo amante da madrugada,

Insônia, vertigem, pecado, ilusão...

Pairo por aqui e existo não...

Sou segredo, perigo, sorrateira peregrina

Na velocidade da luz...

Talvez por isso eu veja nada!

E sinta TUDO como no último segundo

De pura entrega...

Sim sou diabo!

Mas ando com Deus e por seus caminhos...

Vejo sim, a lua refletida no mármore!

Ouço vozes através dos ventos,

Sem frio... Apressada e faminta...

Sou todos os sentidos em movimento,

À procura de paz, com asas de águia

Como se ela (paz) não viesse onde eu habito...

Sim, sou poeta, assassina, cantora de meus eus,

Sou história, sou mito, passagem, ADEUS!
Marcelle


Teresópolis, 01 de abril de 2007
Imagem retirada do blog: palavra mágica.blogger.com.br