sábado, agosto 11

O melhor show de todos os tempos...



Desculpem-me os diferentes gostos, mas o melhor é o que emociona mais... A musicalidade com que esta mineira presenteia cada poesia feita, a interpretação, o trabalho corporal, o cenário, luzes, voz, piano (!) ..., desculpem-me! - Silêncio! Deixa entrar...
Só tenho mais um sonho nos meus 26/27 anos: ver minhas poesias trabalhadas e cantadas por este mito... Mas silêncio... Não que possa fugir, mas é que qualquer ruído pode atrapalhar o que ela causou em mim ali pessoalmente... "Não que eu não queira reviver nenhum passado, nem revirar o sentimento revirado", mas deixa entrar o que não vai mais sair...
Um dia farei como hoje - relembro com grande saudade e soberania o que me permiti viver e aceitar... E não cansarei de olhar em memória o que foi bom e o que nunca voltará a ser, mas o que me brindou naqueles momentos! Não arrependerei-me... Reviverei sempre o que foi meu... Só peço silêncio... - Silêncio! Esta tal de Ana Carolina continuou escrevendo o que tive que parar de escrever... Ela não me conhece, nem conhecerá... Nunca saberá que sou fã de muito poucos em diversas áreas - não por exigência ou arrogância, mas ao contrário - talvez por nem sabê-los tão bons... Talvez por não ver nos mitos seus (leitores meus) a sensibilidade que me desvia os olhos a esta poeta... Porque há muito nada me toca como as músicas que os anjos pediram que ela escrevesse por mim, pra alguém que nem sabe e nem existe mais... Mas que existe lá atrás apesar de todas as novidades que me seduzem hoje, e que me acusava de lhe olhar profundamente...
- Desculpe, silêncio, deixem entrar porque não são de palavras rebuscadas e de rimas difíceis que construímos as nossas histórias mais bonitas e íntimas... Na verdade, elas são "simples"... E o simples regado a arte e bom gosto é o que nos perpetua... Assim "somos" de fato!
Obrigada!