Para uma terra bonita, feliz e selvagem,
Onde homens de estranha coragem
Entoavam seus cantos de guerra,
Onde a Lua dormia nos rios
E o silêncio morava nas serras...
Nesta noite feliz e serena,
O Senhor descansou...
A semente jogou (e brotou!),
E o chão que servia de berço às bandeiras
São Paulo chamou!
São Paulo, estrela do céu,
A minha Pátria revelaste ao bandeirante audacioso
O segredo do Brasil maravilhoso...
São Paulo,
Sem preconceito de cor,
Povo simples, mas viril...
Seu coração está batendo
Ao mundo inteiro dizendo:
São Paulo é o coração do Brasil!"
Autor desconhecido;
Porque os sonhos, como as gaivotas, abrem as suas asas todos os dias, para uma viagem infinita.
Assim como podemos apenas acompanhar o vôo da gaivota, apenas podemos sonhar os nossos sonhos. E, em um e outro caso, não nos cabe determinar o seu rumo, mas tão somente admirar a beleza do seu vôo.
E não será este o seu encanto?
Acaso, o homem admira as coisas que pode controlar? Ou deseja aquilo que já considera seu?
Não são os nossos sonhos uma forma de alcançarmos aquilo que nos falta? E o que neles nos atrai não é a promessa de felicidade que julgamos existir no seu mistério?
Entretanto, o mar e o vento existem. E basta que os procuremos, para que possamos sentir a sua presença; e, neles, encontrar o refrigério que buscamos ao acompanhar o vôo da gaivota.
Assim, o homem se encanta pelos diamantes. E não percebe que a fonte de sua beleza está na luz que os banha; a luz que faz brotar os mesmos reflexos de uma simples gota d’água, ou de um pedaço de vidro esquecido a um canto.
Entretanto, é assim que somos. Sempre sonharemos a felicidade e, absortos neste sonho, muitas vezes a deixaremos de ver ao nosso lado.
Sempre, apreciaremos o vôo da gaivota. E esqueceremos de agradecer à distância, que não nos permite vê-la como a simples ave que é.
Sempre, nos encantará o arco-íris. E sonharemos com o tesouro ao seu término, esquecidos das gotas que o formam.
Sempre, teremos os sonhos ...
as gaivotas dos nossos desejos. "
Autor também desconhecido, e eu dedico este texto a vocês que construíram minha história e são a coragem de meus vôos... Diferente de muitos, eu não procuro os diamantes, nem o tesouro ao final do arco-íris simplesmente porque eles não são nada perto das gotas de amor que vocês me entornam... E é por isso que em cada ida eu sempre volto! Sobretudo para que vejam que não sou a gaivota que vêem ao alto, mas simplesmente a mesma Marcelle que saiu de cada lugar daí de dentro, com os sonhos tecidos parece que pelo vento e, como o vento e, com o vento que vai e volta... Senão, definitivamente não há motivo pra continuar voando... AMO VOCÊS!
Imagens: www.al.sp.gov.br - A bandeira de São Paulo.
somostodosum.ig.com.br - O vôo da gaivota - de Wagner Borges
Um comentário:
Obrigado pela divulgação do texto sobre a gaivota, que faz parte do meu livro "Hassan". Será um prazer receber a sua visita em nosso oásis. Bom fim de semana!
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