(Poema desenvolvido a partir do Original: A Embriaguez, de Mônica Galdino)
Uma mente entorpecida
e mil lembranças em retalhos.
Um corpo em lânguido torpor.
Auto-agressão; dantesca aversão!
Os olhos molhados,
vermelhos escarlate,
um passado sem cor,
alguma... uma... minha dor...
barreiras incontestes do Amor!
A mente embotada...
A verdade desnuda e de frente:
Um duelo ganho... Perdido!
Um velho filme me vem à mente,
de triste final e sem enredo.
E hoje no meu despertar,
sem lamentos, sem culpas;
refeito e em juízo perfeito:
continuarei seguindo a estrada
que nos levaria ao nosso Jardim!
Henrique Arruda em 04.12.06
Imagens: www.constanca.lucas.nom.br
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