domingo, maio 6

Entrelinhas








(Poema desenvolvido a partir do Original: A Embriaguez, de Mônica Galdino)





Uma mente entorpecida



e mil lembranças em retalhos.



Eu respirava muita saudade...



Um corpo em lânguido torpor.







Auto-agressão; dantesca aversão!




Os olhos molhados,




vermelhos escarlate,




um passado sem cor,




alguma... uma... minha dor...




barreiras incontestes do Amor!






A mente embotada...




A verdade desnuda e de frente:




Um duelo ganho... Perdido!




Um velho filme me vem à mente,




de triste final e sem enredo.







E hoje no meu despertar,




sem lamentos, sem culpas;




refeito e em juízo perfeito:




continuarei seguindo a estrada




que nos levaria ao nosso Jardim!




Henrique Arruda em 04.12.06

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