Fênix
Eu,
Prisioneiro meu
Descobri no breu
Uma constelação
Pelos olhos seus
Véu de contemplação
Deus,
Condenado eu fui
A forjar o amor
No aço do rancor
E a transpor as leis
Mesquinhas dos mortais
Vou
Entre a redenção
E o esplendor
De por você viver
Sim,
Quis sair de mim
Esquecer quem sou
E respirar por ti
E assim transpor as leis
Mesquinhas dos mortais
Agoniza virgem Fênix
O amor
Entre cinzas, arco-íris e esplendor
Por viver às juras de satisfazer
Coisa pequenina,
Centelha divina
Renasceu das cinzas
Onde foi ruína
Pássaro ferido
(...)
Renascer das cinzas
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplendida emoção:
- O amor
Versão: Jorge Versilo
- Vi e ouvi isso daqui ontem e me senti assim... Meio vítima (daquilo que " só se deseja aos inimigos") e meio fênix até pelo triste final da história a que me refiro... Mas hei de continuar tentando "transpor as leis mesquinhas dos mortais", principalmente depois que esquecer-me até de que te esqueci, porque disto, ainda me lembro... Marcelle.
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